1. As primeiras galinhas chegaram ao Brasil em 1532. Os nativos brasileiros tiveram medo dos animais. Pero Vaz de Caminha escreveu: “Não lhe queriam pôr a mão”.
2. No séc. XVIII, o Marquês de Pombal desaconselhou a alimentação com galinha para pessoas doentes. Alguns anos depois, o mesmo Marquês decretou que hospitais servissem o alimento para seus pacientes. “Canja” veio do prato indiano, “kanji”. Era um dos pratos preferidos de Dom Pedro II.
3. A cor dos ovos está relacionada à cor da galinha. Aves brancas colocam ovos brancos e as marrons e pretas colocam ovos beges.
4. A picanha é a peça de carne retirada do músculo da anca do boi. Como esse músculo é pouco exercitado durante a movimentação do animal, ele permanece macio.
5. O churrasco de picanha teve origem na cidade de São Paulo. Uma das lendas sobre a origem do prato envolve o industrial Baby Pignatari, que teria pedido churrasco de alcatra, mas foi convencido a experimentar um novo tipo de corte. O industrial gostou da novidade e perguntou de qual parte do boi vinha a peça. O churrasqueiro, argentino, respondeu: “En la parte donde se pica la aña”. Em espanhol, “picar” significa “ferir com objeto pontiagudo” e “aña” é a haste de madeira com ponta de ferro usada na condução de bois.
6. Cada boi produz apenas duas picanhas, que pesam entre 1 e 1,5 quilo.
7. Na Argentina, de onde vem grande parte das peças de picanha, a peça não é muito apreciada, e é chamada de “tapa de cuadril” (“tampa da anca”, em espanhol).
8. O Brasil é um dos maiores exportadores de carne de cavalo do mundo. O país exporta cerca de 15 mil toneladas por ano.
9. Em países como França, Bélgica e Itália, a carne de cavalo é usada na produção de embutidos, como salames, mortadelas e salsichas.
10. Os animais mortos são, normalmente, os cavalos mais velhos. A idade não deixa a carne mais dura. Já os cavalos de corrida não são comprados pelos abatedouros por causa da grande quantidade de remédios que tomam ao longo da vida.

* Adaptado de O Guia dos Curiosos, de Marcelo Duarte